terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Desilusão
Coisa esta tão vaga
E tão comum, eu digo traga!
E eles trazem, e agora paga
E eles não pagam, esta é a praga,

Que a mim talvez me atormenta,
Tál resposta baralhada é o que se comenta
Melhor explicar tento mas não sei, mas tenta!
Volto a tentar mas nada daqui sai é sempre o mesmo, parece o penta

Do Brasil campeão! Não te distraias do tema
Pois não voas tipo ema
Pelo que sigo sempre o mesmo lema

Cansei! Isto não é pra mim eu sei
Sou muito mais alternativo ,
Selectivo,
Simples e sem mariquices, não sou complexo,
Ou complicado,
Coisa pouca e simples me chega
Para a satisfação alcançar.
Já pensei em ir, mas não vou,
Tentei voltar mas não volto
Fico mas não estou
Partido ficou
Eu talvez, os outros na sê
Mas a mim ninguém vê
Camuflado ser eu
Desorientado estar eu
E assim ficar eu
Eu, Eu, Eu…

Arrependimento


Cena tão fodida. Quero isto, quero estar bem, quero estar junto das pessoas que me fazem sentir bem. Mas há as outras pessoas! Pessoas essas que me atormentam e que comem o que eu deixei para traz. Não me arrependo de ter deixado para traz, foi o melhor arrependo-me de ter de me agarrar a estas pessoas que estão agarradas aquelas que tão mal me fazem sentir, sem fazer. Sentimento estúpido quem me dera não sentir. Não sentir nada porque as coisas más pesam mais que as boas. Acho que passava bem sem sentir nada, sem racionalizar, ser um matarro do campo sem preocupações e destas coisas. Sempre que olho arrependo-me de olhar não sinto o que sentia, não sinto nada só carinho e protecção e ver merda a chafurdar o que eu tanto preso agonia-me. Porque? Porque é que não vão lá outros que a mim nada me dizem que a mim diferença não fazia. Mas não, tinha de ser aquela merda, a merda que eu gostei, gosta de quem eu não gosto. O meu lugar menos diga-se importante é aquele que me custa mais ver ser assim ocupado. Respiro fundo… mas não passa, apenas passou mais dois segundos de agonia permanente e eu sem poder dizer nada porque não há ninguém para ouvir e ninguém a quem eu contar. Cena tão fodida…
Ser aquilo que não sou, ver o que nunca vi, sentir o que nunca sentirei eu assim não sou eu nada consigo fazer. Que sentimento de impotência que apatia esta que não mata (espero eu) mas que mói, mói tanto que é difícil andar direito. Objectivos… nunca senti tanta falta deles. Nunca me acompanharam mas sempre me desenrasquei, mas agora tou perdido neste mar de anti-sentimento pois não sinto nada e não sei o que sinto. Desorientação ela me acompanha, ela me mata, ela me controla, ela… ela… ela... E eu? Eu nada, eu não sou eu e não quero ser eu, eu nunca sou eu ou nunca fui eu, eu gostava de ser um ele, sendo ele um não eu que fala. Foda-se o que é isto! me pergunto a cada hora e um infinito de sem respostas me aparece na mente. Conclusão? Nenhuma e aquilo que sempre me ajudou infelizmente já pouco ou nenhum efeito faz. Mas carregar na dose não posso tenho medo, medo de ser ainda pior do que aquilo que não sou medo d ser menos que nada. Pois o nada é nada e isso já é alguma coisa ser menos que isso é criar um novo ser que eu não quero criar muito menos ser. E volta tudo ao álcool e já não sou vinho do porto é que já nem isso sou. Eu sou… eu sou… isso mesmo.

Não faz sentido


Não sei, não sei explicar
O que é mau leva ao bom
O bom não existe e eu
Percebo nada, explicação
Procuro, respostas não obtenho
Tou vazio nada me diz nada,
Nada sei, nada compreendo
A pessoa única que talvez
Percebesse o que eu
Percebo é a única, que eu não posso contar
Para isto, sozinho vagueio,
Sóbrio ando todo fodido estão,
Nada faz sentido
Ninguém percebe e eu
Explicar não quero ou
Não posso, o nada é tudo e
Tudo nada é, não
percebo nada desta
merda tentem fechar os olhos e
ver! Não dá! Divagar.
e olho e nojo me
mete não quero mas
o querer dos outros me
faz sentir mal por ser
quem é e tudo o que
representa. Merda.